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Protesto bloqueia terminal de linhas urbanas

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Cerca de 500 pessoas participaram da manifestação
Cerca de 500 pessoas participaram da manifestação

“Eu quero mais educação, mais saúde, menos Copa do Mundo e menos Olimpíadas.” Essas são as palavras da estudante universitária Jéssica Braga Ambrogi, 21. Ela se juntou a cerca de 500 pessoas na manifestação promovida pela UMES, União Municipal dos Estudantes.

O protesto é solidário aos aumentos da tarifa de ônibus em São Paulo, mas o transporte coletivo local também foi alvo de reclamações. O auge da manifestação ocorreu no terminal de linhas urbanas, no centro da cidade. Os estudantes bloquearam as saídas e entradas dos ônibus aos gritos de “Abaixa o busão, político ladrão”. Um rapaz chegou a subir em um dos veículos e pular para o ônibus que estava estacionado atrás. “Somos a favor dos manifestantes de São Paulo que estão sendo reprimidos, contra um futuro aumento do preço da Circullare e o Anastasia, que está querendo censurar a liberdade de expressão cada vez mais”, argumenta o presidente da UMES, Danilo dos Santos Pereira.

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Ator protesta contra políticos
Ator protesta contra políticos

A saída ocorreu por volta das 18h na Praça do Museu e seguiu em direção ao centro. O protesto passou pela avenida João Pinheiro e pelas ruas Junqueiras, Assis Figueiredo, Alagoas, Rio Grande do Sul, Francisco Salles e São Paulo, com término na Praça Pedro Sanches. Em vários momentos os manifestantes se sentaram no asfalto e interromperam o trânsito.

O ator Dema Mello, vestido de preto e carregando um buquê de rosas da mesma cor, criticou parte da imprensa e os políticos. “O objetivo com o meu figurino é atingir a imprensa que discrimina, que não respeita o nosso direito de manifestação. Estou aqui como cidadão. A gente vem reivindicar por decência em todos os setores políticos.”

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Manifestação chega ao terminal
Manifestação chega ao terminal

Os cartazes do protesto tiveram conteúdos diversos, como “Marx Vive”, “Abaixo Anastasia” e “Polícia é pra ladrão, abaixo a repressão”.   O grito mais ouvido foi o “Vem pra rua”, expressão que se tornou um dos slogans das manifestações por todo o país. Os estudantes foram instigados a levar o debate para as escolas e chamar os colegas pra a próxima passeata, que será quinta-feira, 20.

A Polícia Militar esteve presente, fazendo a escolta. Não houve nenhuma ocorrência de agressão. “A PM está aqui para oferecer apoio, de maneira que haja segurança para os manifestantes e outras pessoas, como os condutores de veículos”, informa o capitão Luiz Gulherme de Oliveira.

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